Chocante: Policial Tira Sua Própria Vida Logo Após Sofrer Uma… Ver Mais

As circunstâncias que envolvem a morte da escrivã estão sendo investigadas pelo Sindep. Áudios e vídeos com denúncias de violência estão sob análise pela associação. Um dos materiais sugere que a escrivã foi vítima de assédio moral, machismo e ameaças, alegadamente provenientes de um servidor hierarquicamente superior a ela. “Eu te chamei de piranha. Risos. É muito cabecinha fraca, é muito cabecinha fraca. (…) Eu não bato em mulher, mas se você fosse homem, uma hora dessas, ou eu ou você, estaria morto”, trecho de um dos vídeos recebidos pelo sindicato.

Com base nesse material, além de investigar as denúncias, o Sindep-MG exige uma audiência pública para discutir o assunto. A associação busca explicações dos suspeitos envolvidos no assédio e ameaças à servidora.

O Sindep destaca a necessidade desse encontro com autoridades públicas, além de familiares e amigos da escrivã. “O sindicato está cumprindo seu papel de cobrar providências. Infelizmente, mais pessoas estão no limite da tolerância. O Estado deve priorizar a saúde mental dos profissionais de segurança”, conclui.

Sobre a investigação da morte, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) comunicou que abriu um procedimento disciplinar e um inquérito policial para apurar as denúncias. A instituição expressou condolências aos familiares, amigos e colegas da escrivã e informou que a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), juntamente com a Inspetoria-Geral de Escrivães e uma equipe da Diretoria de Saúde Ocupacional (DSO) do Hospital da Polícia Civil (HPC), estão em Carandaí para oferecer suporte e assistência aos servidores afetados.

Veja o vídeo abaixo