MEU DEUS: Morre O Nosso Amado ROBERTO CARLOS Após Sofrer Uma… Ver Mais

Jorge Antônio Roseira dos Passos talvez não seja um nome amplamente reconhecido à primeira vista, mas ao mencionar o “Roberto Carlos do bairro da Liberdade,” muitos rostos se iluminam com um sorriso de reconhecimento.

Conhecido por sua presença alegre e dançante, Jorge Antônio tornou-se uma figura icônica na comunidade local. Infelizmente, o bairro da Liberdade se despediu deste amado personagem, que faleceu aos 69 anos no domingo, 18 de junho.

O seu funeral foi realizado na manhã seguinte no cemitério Campo Santo, na Federação, onde muitos vieram prestar suas últimas homenagens.

Lembranças de um Artista Comunitário

Apesar de residir no bairro da Federação, Jorge era mais frequentemente associado ao bairro da Liberdade, onde suas performances nas portas das lojas ou simplesmente pelas ruas eram um espetáculo a ser apreciado.

Edna Mendonça, uma cabeleireira local, expressou sua tristeza pela perda: “Desde pequena eu o via dançando, sempre alegre… ele era um verdadeiro símbolo do comércio da rua Lima e Silva. Já estou sentindo saudades”, comentou ela, visivelmente emocionada.

Origem do Apelido e Legado Cultural

A origem do apelido “Roberto Carlos” remonta aos anos 1970, quando Jorge Antônio participou do programa de calouros de Waldir Serrão, conhecido como Big Ben, na TV Itapoan. Imitando o famoso cantor Roberto Carlos, ícone da Jovem Guarda, Jorge Antônio se destacou e o apelido acabou se tornando um símbolo de sua identidade.

Waldir Serrão, um pioneiro do rock’n’roll na Bahia, oferecia uma plataforma essencial para talentos emergentes através de seu programa, e Jorge foi um dos que brilhou intensamente.

Presença Permanente e Alegria Contagiante

Com o tempo, Jorge Antônio se tornou uma presença constante e amada, não apenas no bairro do Ilê Aiyê, mas em toda a cidade. Ele era conhecido por dançar, flertar e acenar para os transeuntes, sempre trazendo alegria e entretenimento para todos ao seu redor. Sua última parada regular era na loja Ricardo Eletro, onde sua presença era tão constante que parecia mais um membro da equipe do que um visitante.

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