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Um chocante caso de tentativa de homicídio emergiu da cidade de Barra de Pojuca, em Camaçari, região metropolitana de Salvador, culminando na prisão de um homem acusado de tentar assassinar seu próprio filho, um bebê de apenas dois meses, utilizando chumbinho em 2010.

O suspeito, que estava foragido, foi detido na última quinta-feira (11) durante a 37ª fase da “Operação Argus”, realizada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

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Segundo a Polícia Civil, o homem envenenou a chupeta do bebê devido à sua recusa em reconhecer a paternidade da criança. Este ato desesperado foi supostamente um meio de “dar um susto” na mãe do bebê, conforme alegou o suspeito. A delegada Andréa Ribeiro, que comanda as investigações, detalhou que o pequeno foi imediatamente levado ao hospital após o incidente, onde recebeu o tratamento necessário e, por sorte, sobreviveu sem sequelas a longo prazo aparentes.

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O caso, que ocorreu em outubro de 2010, só viu um mandado de prisão preventiva ser emitido em 2018, levantando questões sobre os desafios e demoras do sistema judicial. “A emissão tardia do mandado foi um complicador, mas a persistência nas investigações permitiu que finalmente localizássemos e prendêssemos o suspeito”, explicou a delegada Ribeiro.

Após a captura, o homem foi submetido a exames de lesões corporais e encaminhado ao sistema carcerário, onde aguarda julgamento. Este caso ressalta não apenas as peculiaridades da justiça, mas também os perigos inerentes às disputas familiares que, infelizmente, às vezes culminam em atos extremos de violência.

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A comunidade local e os envolvidos no caso agora esperam que a justiça seja servida, refletindo sobre as medidas de segurança e as redes de apoio necessárias para proteger as crianças de violências domésticas tão drásticas e irreversíveis. A prisão do suspeito traz um misto de alívio e consternação, enquanto todos os olhares se voltam para o andamento do caso nos tribunais da Bahia.

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Redação DH News

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