Cuidado: Jovem de 20 anos descobre AVC após sentir algo comum entre as mulheres: ‘Vontade de… Ver mais
Esmae Hodgetts, uma técnica de enfermagem de 20 anos, passou dias lidando com uma dor de cabeça intensa, sem suspeitar que estava sofrendo um derrame. Embora os sintomas clássicos de um acidente vascular cerebral (AVC) geralmente se manifestem de forma rápida e intensa, no caso de Esmae, o quadro da doença evoluiu lentamente ao longo das semanas.
Além da dor de cabeça persistente, Esmae também vinha sentindo desconforto no pescoço desde a semana anterior, mas não imaginava que esses sintomas estivessem relacionados a um AVC.
Em entrevista ao jornal Daily Mail, a jovem inglesa expressou sua surpresa, pois não apresentava dormência no rosto, problemas nos membros, nem fatores de risco conhecidos para um AVC, como idade avançada ou outras condições de saúde.
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Esmae só decidiu procurar ajuda médica após uma dor tão intensa que causou uma vertigem forte e a impediu de andar. No entanto, ela esperou até o dia seguinte para ir ao hospital e só foi encaminhada para fazer uma ressonância magnética no segundo dia, após relatar seus sintomas.
O exame revelou que Esmae estava sofrendo de um AVC devido a uma dissecção da artéria cervical. Esse tipo de dissecção ocorre quando há uma ruptura na artéria do pescoço, resultando em um vazamento de sangue para o cérebro. O acúmulo de sangue na região pode limitar o fluxo sanguíneo, levando ao AVC isquêmico.
Casos como o de Esmae são raros e geralmente apresentam outros sinais, como explicado pelo neurologista vascular Irapuá Ferreira Ricarte em um artigo publicado no site da Sociedade Brasileira do AVC.