Joana Sanz, casada com o ex-jogador de futebol Daniel Alves, quebrou o silêncio pela primeira vez desde a condenação do marido por estupro, emitida na última quinta-feira (22) pelo tribunal de Barcelona. Em meio à turbulência, a modelo se viu na mira de críticas após participar de um ensaio fotográfico, coincidindo com o dia do julgamento de Alves.
Confrontando as Críticas com Perguntas Pungentes
Sanz abordou as críticas recebidas, especialmente aquelas provenientes de vozes que se identificam com o movimento feminista, questionando a coerência entre o discurso e a prática. “Me chamam de frívola, de garotinha e perguntam: por que está trabalhando? Mas, se não trabalho, quem vai pagar as contas?”, refletiu a modelo, destacando a dissonância entre as expectativas impostas a ela e sua realidade financeira e profissional.
A modelo também compartilhou sua postura em relação à presença online, enfatizando que não se sente obrigada a manter uma atividade constante nas redes sociais. “Não é o meu ‘24/7’. Quando quero expressar meus sentimentos, eu faço. E quando não, não tem porquê. Só com meus amigos, no meu íntimo”, explicou Sanz, sublinhando o valor que dá à privacidade e ao círculo íntimo em tempos de adversidade.
Publicidade
Condenação de Daniel Alves e o Impacto
Daniel Alves foi sentenciado a uma pena de prisão de 4 anos e 6 meses após ser considerado culpado de agredir e abusar sexualmente de uma mulher no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, no final de 2022. A condenação trouxe à tona discussões sobre conduta, consequências e o apoio de entes queridos em situações jurídicas complexas.
Publicidade
Entre o Julgamento Público e a Resiliência Pessoal
A situação de Joana Sanz ilustra o desafio de navegar pela vida pública e pessoal sob o escrutínio intenso, enquanto tenta equilibrar a defesa de seus próprios princípios e responsabilidades. Seu pronunciamento oferece uma perspectiva sobre a complexidade de estar em uma posição de visibilidade durante momentos de crise pessoal e legal, abrindo um espaço para reflexão sobre empatia, julgamento e a luta individual para manter a dignidade e a autonomia diante das adversidades.